segunda-feira, 15 de setembro de 2014

O que é castidade conjugal?

Por André Krupp e Tássila Maia

Diz o Catecismo a Igreja Católica (§2349): “Existem três formas da virtude da castidade: a primeira, dos esposos; a segunda, da viuvez; a terceira, da virgindade. Nós não louvamos uma delas excluindo as outras. Nisso a disciplina da Igreja é rica.” E ainda: “As pessoas casadas são convidadas a viver a castidade conjugal; os outros praticam a castidade na continência”. Mas o que a Igreja quer dizer quando emprega o termo “castidade conjugal”?
A palavra castidade designa uma virtude ou um exercício no qual os desejos são submetidos à vontade. Quando a razão tem, na pessoa, um maior “poder de persuasão” que as paixões. Inclui o conhecimento e o domínio de si próprio.
O termo “castidade conjugal”, então, significa a vivência de uma sexualidade ordenada no casamento segundo a razão e não subjugada aos impulsos da sensualidade. Obviamente, razão esta iluminada pela fé no que diz respeito à moral.
Na prática, a castidade no matrimônio implica, basicamente, três fatores: a fidelidade, a justa moderação e a abertura à vida.

A fidelidade

Um casamento só é vivido castamente quando há fidelidade.
Pela sua própria natureza, o amor conjugal exige dos esposos uma fidelidade inviolável. Esta é uma consequência da doação de si mesmos que os esposos fazem um ao outro. O amor quer ser definitivo. Não pode ser ‘até nova ordem’. Esta união íntima, enquanto doação recíproca de duas pessoas, tal como o bem dos filhos, exigem a inteira fidelidade dos cônjuges e reclamam a sua união indissolúvel.” (Catecismo da Igreja Católica, § 1646)
O sexo é um ato próprio do matrimônio. Sendo o matrimônio uma união indissolúvel, o sexo fora do casamento fere a castidade conjugal, pois fere diretamente a aliança estabelecida entre os esposos, sinal da aliança de Deus com o homem.
A fidelidade nada mais é que uma atribuição do amor. O verdadeiro amor é sempre fiel. Escreve o Pe. Javier Abad Gómez, em seu livro “Fidelidade”: “A ninguém que saiba amar é necessário ensinar fidelidade.”
A exigência da fidelidade por toda a vida – “até que a morte os separe” – conduz os esposos a vivenciarem o mesmo amor com o qual Cristo amou a sua Igreja, um amor que permanece fiel até as últimas consequências. A fidelidade exprime a constância em manter a palavra dada. Deus é fiel. O sacramento do matrimônio introduz o homem e a mulher na fidelidade de Cristo à sua Igreja. Pela castidade conjugal, eles dão testemunho deste mistério perante o mundo.” (Catecismo da Igreja Católica, § 2365)

A justa moderação

O prazer sexual deve ser encarado como uma consequência da doação total de si ao outro, e não como um fim em si mesmo. Sendo assim, para viver a castidade conjugal, faz-se necessário ter em vista uma justa moderação na busca pelo prazer, afim de não tornar-se escravo do mesmo nem fazer do cônjuge um mero objeto.
“Foi o próprio Criador Quem [...] estabeleceu que, nesta função [da geração da prole], os esposos experimentassem prazer e satisfação do corpo e do espírito. Portanto, os esposos não fazem nada de mal ao procurar este prazer e gozar dele. Aceitam o que o Criador lhes destinou. No entanto, devem saber manter-se dentro dos limites duma justa moderação.” (Papa Pio XII, 29 de Outubro de 1951)
Quando se reduz o ato sexual à pura sensibilidade e o prazer torna-se o seu fim, o casal inicia uma verdadeira “odisseia sexual”, uma jornada interminável na busca de estímulos cada vez maiores. Seguindo por este caminho, acabarão por escravizar-se, e o sexo já não será sinal da doação total entre si por amor. Nas Sagradas Escrituras, o Arcanjo Rafael instrui Tobias a esse respeito: “O anjo respondeu-lhe: Ouve-me, e eu te mostrarei sobre quem o demônio tem poder: são os que se casam, banindo Deus de seu coração e de seu pensamento, e se entregam à sua paixão como o cavalo e o burro, que não têm entendimento: sobre estes o demônio tem poder.” (Tobias 6, 16s)
É preciso estar atento quanto às motivações para a relação sexual e não deixar-se levar apenas pelos desejos da carne. Não se pode fechar a vida sexual à graça santificadora do Espírito Santo. A castidade conjugal é “vida no Espírito”. Quando um casal ora por sua vida sexual, não alcança somente graças, mas permite que o próprio Espírito de Deus os conduza um ao outro no amor e para o amor.

A abertura à vida

A contracepção exime o ato sexual de qualquer responsabilidade. É uma doação com reservas, o que acaba por também reduzir o sexo à pura sensibilidade, ferindo gravemente sua dignidade. Não se pode doar-se inteiramente ao usar contraceptivos. Não se pode experimentar profundamente a união das pessoas quando existe na relação tão grande reserva.
“Com efeito, a contracepção não é apenas uma ação sem sentido; é uma ação que contradiz o sentido essencial do verdadeiro relacionamento conjugal, pois este deveria expressar uma autodoação incondicionada e total. Ao invés de se aceitarem mútua e totalmente, os cônjuges que utilizam anticoncepcionais rejeitam uma parte do outro, uma vez que a fecundidade é parte de cada um deles. Rejeitam uma parte do seu amor mútuo: o poder de dar fruto.” (Cormac Burke, Amor e Casamento)
A contracepção é fruto de uma cultura de morte. Os mesmos propagadores da contracepção são os que defendem o aborto e, em alguns casos, o infanticídio. Os católicos, por outro lado, defendem a vida não só com palavras, mas com o seu testemunho, inclusive no que diz respeito à própria fecundidade. Desse modo, caso haja a necessidade de espaçar os nascimentos, pode-se, por amor à vida e respeito ao Criador, lançar mão de métodos naturais, abstendo-se das relações sexuais durante os períodos férteis. Sem a abertura à vida, não se pode falar em castidade no matrimônio.

Viver a castidade conjugal não significa simplesmente seguir um conjunto de normas, mas sim viver a sexualidade segundo o projeto amoroso de Deus: um amor de fidelidade, de entrega total, livre de toda a escravidão. Um amor que dá vida. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Santas leituras, socorrei-nos!

Por André Krupp e Tássila Maia

Infelizmente, a maioria dos brasileiros não possui o hábito da leitura. Até mesmo nas universidades, facilmente se percebe que poucos são aqueles que cultivam esta prática. É de se espantar o número de catequistas que não leem (ou que nem conhecem) o Catecismo da Igreja, assim como a quantidade de famílias inseridas em pastorais e na evangelização com escasso conhecimento da doutrina.
É preciso compreender que, num mundo extremamente racionalista como o de hoje, não se pode colocar à parte o conhecimento da fé. Para vencer o desafio de ser sal da terra e luz do mundo não bastam apenas piedade e boa intenção, se faz também necessário, mais do que nunca, “dar razão à nossa esperança” (cf. 1 Pd 3, 15). Segundo afirma Santo Atanásio, não se encontrará um fervoroso servo de Deus que não seja dado à leitura de livros espirituais.
Quando um casal inicia a construção de uma família, promete, diante do altar de Deus, educar os filhos na fé da Igreja. Isso significa transmitir conhecimento e valores a uma criança. Mas como transmitir aquilo que não se tem? Como educar os filhos na fé se não a conhecem, ou a conhecem superficialmente? Acaso um servente de pedreiro poderia dar aula numa universidade de engenharia? Somente a prática, desprovida de formação, não capacita ninguém para a educação. É preciso conhecer e viver os ensinamentos de Deus para, então, ser capaz de transmiti-los com êxito.
Sendo assim, torna-se urgentíssimo aos casais realizarem um rompimento com a cultura brasileira do “não ler”. Obviamente, existem hoje outros meios válidos para adquirir o conhecimento da fé, mas nenhum deles é capaz de substituir a leitura. O papa nunca deixará de escrever documentos para postar vídeos no Youtube (ainda que vídeos do papa no Youtube fossem o máximo!). Os “meios adicionais de ensinamento” como: blogs, vlogs, pequenos cursos, filmes, sites, etc... podem ser úteis para esclarecer dúvidas, introduzir a compreensão de um assunto ou receber informações atualizadas, mas nunca serão capazes de assumir o papel da leitura, lugar primordial da formação.
Para os cristãos leigos de hoje, o conhecimento da doutrina católica (principalmente a respeito do matrimônio, sexualidade, família e filhos) é como o óleo para a lamparina das virgens no Evangelho (cf. Mt 25, 1-13): não tê-lo seria falta de prudência. Ensina Santo Afonso de Ligório: “A leitura de bons livros não foi proveitosa aos santos unicamente em sua conversão, mas em toda a sua vida, para se manterem firmes no caminho da perfeição e fazerem cada vez maiores progressos nele. São Domingos beijava seus livros espirituais e apertava-os amorosamente ao coração, dizendo: 'Estes livros dão-me o leite que me sustenta'.”
Concluindo, há de se ter claro que a leitura é um hábito que requer investimento. Primeiramente, investimento de tempo, reservando alguns minutos ou horas do dia para sua prática e, também, investimento financeiro, com a aquisição gradativa de bons livros. Muitos títulos se encontram disponíveis na internet, e é possível realizar também círculos de leitura e troca de livros entre famílias.

Quer construir sua casa sobre a Rocha? Então, já passou da hora de despedir-se da preguiça intelectual! 
"Seja perseverante nas orações e nas santas leituras." (São Padre Pio)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Meu filho vai ter nome de santo!

Por André Krupp e Tássila Maia

Já na adolescência, é comum às mulheres gastarem horas pensando em quais nomes darão para seus futuros filhos (afinal, os chamarão por estes nomes pelo resto da vida!). Diversos pontos são ponderados: os nomes que mais gostam, algum familiar ou artista que querem homenagear, os nomes da moda ou que surgem como tendência, etc... É importante dar bastante atenção ao nome que se colocará num filho. Mas, para nós, católicos, a escolha de um nome deve ir além de uma ponderação de gostos, levando-se em conta, principalmente, o significado cristão daquele nome.
Diz o Catecismo da Igreja (§2158): “Deus chama a cada um por seu nome. O nome de todo homem é sagrado. O nome é o ícone da pessoa. Exige respeito, em sinal da dignidade de quem o leva”. Somos batizados em nome de Deus. Em nome de Jesus é que nossos pecados são perdoados e diante de Seu nome todo joelho se dobra nos céus, na terra e nos infernos (cf. Fl 2,10). Vemos, assim, que o nome não é um elemento supérfluo, mas constitutivo da pessoa.
Quando um casal cristão escolhe um nome para seu filho, o dá no Batismo, que o insere no seio da Igreja. “No Batismo, o nome do Senhor santifica o homem, e o cristão recebe o seu próprio nome na Igreja. Este pode ser o de um santo, isto é, de um discípulo que viveu uma vida de fidelidade exemplar a seu Senhor. O ‘nome de Batismo’ pode também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã. Cuidem os pais, os padrinhos e o pároco para que não se imponham nomes alheios ao senso cristão” (Catecismo da Igreja Católica, §2156).
Uma tradição muito forte que vem perdendo espaço nos últimos tempos é a celebração do onomástico (santo com o mesmo nome da pessoa). Ao escolher um nome de santo para o filho, os pais escolhem também um padroeiro, um intercessor no céu que acompanhará por toda a vida aquela pessoa com amor, suplicando a Deus por ela. Em alguns países, o dia do onomástico é mais comemorado que o dia do próprio aniversário, com direito a festa, presentes e muitos “parabéns”.
Os beatos Zélia Guérin e Luis Martin, pais de Santa Teresinha, por exemplo, inseriram “Maria” no nome de todos os filhos, como sinal de agradecimento à Virgem Santíssima.
Aos futuros pais, fica a preciosa dica: resgatem esta tradição! Deem nomes santos aos vossos filhos e celebrem, junto com eles, seus onomásticos. Isso com certeza os ajudarão na caminhada rumo à pátria celeste.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sexo antes do casamento: por que não?

Por André Krupp e Tássila Maia

Uma das perguntas mais frequentes entre a juventude católica é a seguinte: 

“Por que não posso fazer sexo com minha namorada (ou meu namorado) se nos amamos?”

Isso não seria um problema se, na grande maioria das vezes, os jovens não ficassem sem uma resposta, ou apenas com o clássico “Porque não!”. Todo mundo sabe que “porque não” não é resposta!
Para ajudar na compreensão da sexualidade a partir do plano de Deus, apresentamos aqui algumas respostas para a questão:

Porque o amor supõe compromisso

Dentro de um contexto cristão, não se pode aceitar o sexo desvinculado do amor. Mas também não se pode compreender o amor como apenas um sentimento, um “querer bem” ou um desejo de estar junto. O amor é provado na paciência e na renúncia. O amor é uma opção radical, é uma decisão, um compromisso. Homem e mulher, por si só, não são capazes de viver esse compromisso de forma plena, necessitam de uma ação sobrenatural de Deus para conseguirem fazer com que o seu compromisso permaneça, cresça e dê frutos. E é no matrimônio que Deus, mediante o livre consentimento dos noivos, concede esta graça.
O sexo não é somente uma comunhão de corpos ou uma expressão de sentimentos, mas sim uma doação total de si a outra pessoa. Não se dá inteiramente a alguém quem ainda não tem um real compromisso, um compromisso ratificado, solenemente declarado, selado por Deus e testemunhado pelos homens. Assim, o sexo desvinculado do compromisso matrimonial não expressa, mas antes, trai o amor.

Porque Deus criou o sexo para o matrimônio

“Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2, 24) Quando Deus cria homem e mulher, os criam aptos ao sexo, mas expressa claramente seu desejo de que, antes que se tornem “uma só carne”, “deixem pai e mãe”. Segundo o plano amoroso de Deus, antes de ter relações sexuais, homem e mulher devem assumir perante Ele, a família e a sociedade o vínculo matrimonial.

Porque o sexo é a renovação da aliança conjugal

O amor entre homem e mulher é imagem viva do amor de Deus. Esse amor de Deus Criador e Redentor sempre se manifestou através de alianças estabelecidas com os homens. Essas alianças foram celebradas e renovadas com festas e atos próprios de cada época da história.
Na plenitude dos tempos, Cristo estabeleceu a nova e eterna aliança entre Deus e os homens com seu sacrifício na cruz. Uma aliança esponsal, em que Jesus é o Esposo e a Igreja sua Esposa. O sacrifício incruento da Santa Missa é a renovação (atualização) desta aliança. O matrimônio entre homem e mulher é uma prefiguração e uma participação do matrimônio entre Cristo e a Igreja.
A relação sexual dentro do casamento é, tal como na Eucaristia, comunhão de corpo e alma entre os esposos, sendo ela também renovação da aliança. Sendo assim, fazer sexo antes do casamento seria tentar renovar uma aliança que ainda nem existe.

Porque sem castidade não há autodomínio

“Ninguém pode dar aquilo que não possui: se a pessoa não é senhora de si – por meio da virtude e, concretamente, da castidade – falta-lhe aquele autodomínio que a torna capaz de se dar. [...] A alternativa é clara: ou o homem comanda as suas paixões e alcança a paz, ou se deixa comandar por elas e torna-se infeliz.” (Sexualidade Humana: Verdade e Significado, 16 e 18) Como já foi dito, o sexo não é somente uma comunhão de corpos, mas uma doação total de si ao outro. Antes de dar-se ao outro, porém, é preciso “ter-se”, dominar a si mesmo, subordinar seus desejos, emoções e instintos à vontade, à razão. Somente a partir deste autodomínio será possível doar-se livre e inteiramente ao outro.
Como afirma o documento acima citado: “A castidade é a afirmação cheia de alegria de quem sabe viver o dom de si, livre de toda a escravidão egoísta”. A castidade capacita o homem a conhecer e direcionar corretamente seus impulsos sexuais, e aquele que não aprende com a continência a controlá-los não estará apto a dominá-los no seu matrimônio. O casal que não vive a castidade no namoro estará muito mais propenso a viver uma sexualidade desregrada no matrimônio, reduzindo o ato sexual a pura satisfação da sensibilidade, o que enfraquece o amor e a fidelidade e pode destruir um casamento.

Porque o sexo prejudica o namoro

“A experiência também demonstra que as relações sexuais antes do matrimônio dificultam mais do que facilitam a escolha do parceiro certo para a vida. Pertence à preparação para um bom matrimônio que formeis e consolideis o vosso caráter. Deveis também cultivar as formas de amor e de afeto apropriadas à provisoriedade das vossas relações de amizade. A espera e a renúncia facilitar-vos-ão mais tarde o respeito afetuoso pelo parceiro.” (João Paulo II aos jovens em Vaduz, 1985 - Youcat) O namoro só tem sentido para um cristão quando visa à escolha e à preparação afetiva para o casamento. O sexo traz para o casal um fortíssimo vínculo psicológico e emocional. Por isso, para bem viver esses dois aspectos do namoro, faz-se necessário afastar-se da união sexual, pois, se por um lado ela atrapalha na escolha do futuro cônjuge, por outro, coloca em segundo plano todo o potencial de amizade a ser construído pelo casal, tornando sua relação superficial. Um namoro sem a castidade perde o seu sentido, pois deixa de ser uma preparação para o casamento e torna-se um “programa de experiência pré-matrimonial”, onde se utiliza dos direitos do matrimônio sem assumir os seus deveres.
“A comunhão física e sexual é alguma coisa de grande e de belo. Mas ela só é digna do homem se integrada numa união pessoal, reconhecida pela comunidade civil e eclesiástica. A plena comunhão sexual entre o homem e a mulher só tem, por isso, o seu lugar legítimo no âmbito do exclusivo e definitivo vínculo pessoal de fidelidade no matrimónio. A indissolubilidade da fidelidade conjugal, que hoje para muitos deixou de ser compreensível, é igualmente expressão da incondicionada dignidade do homem. Não se pode viver só para prova, não se pode morrer só para prova. Não se pode amar só para prova, aceitar um homem só para prova e por algum tempo.” (João Paulo II, 15/11/1980)

Porque sexo antes do casamento é pecado de matéria grave

O sexo é algo sagrado que o Criador dotou de sentido e dignidade. Se não é tratado com o respeito e o zelo devidos, comete-se um ato de profanação a atenta-se gravemente contra Deus.
Se um casal de namorados, consciente e livremente, opta por não viver a castidade, permanece em estado de pecado mortal, pois peca contra o sexto mandamento. “O pecado mortal é uma possibilidade radical da liberdade humana, como o próprio amor. Acarreta a perda da caridade e a privação da graça santificante, isto é, do estado de graça. Se este estado não for recuperado mediante o arrependimento e o perdão de Deus, causa a exclusão do Reino de Cristo e a morte eterna no inferno, já que a nossa liberdade tem o poder de fazer opções para sempre, sem regresso.” (Catecismo da Igreja Católica § 1861)

Será que vale a pena colocar em risco a salvação eterna por conta de um prazer? Quem realmente ama preocupa-se, primeiramente, com a salvação, e não com a satisfação do outro.