Por André Krupp e Tássila Maia
Já na adolescência, é comum às mulheres
gastarem horas pensando em quais nomes darão para seus futuros filhos (afinal, os chamarão por estes nomes pelo resto da vida!). Diversos pontos são ponderados:
os nomes que mais gostam, algum familiar ou artista que querem homenagear, os
nomes da moda ou que surgem como tendência, etc... É importante dar bastante
atenção ao nome que se colocará num filho. Mas, para nós, católicos, a escolha
de um nome deve ir além de uma ponderação de gostos, levando-se em conta,
principalmente, o significado cristão daquele nome.
Diz o Catecismo da Igreja (§2158): “Deus chama a cada um por seu nome. O nome
de todo homem é sagrado. O nome é o ícone da pessoa. Exige respeito, em sinal
da dignidade de quem o leva”. Somos batizados em nome de Deus. Em nome de
Jesus é que nossos pecados são perdoados e diante de Seu nome todo joelho se
dobra nos céus, na terra e nos infernos (cf.
Fl 2,10). Vemos, assim, que o nome não é um elemento supérfluo, mas
constitutivo da pessoa.
Quando um casal cristão escolhe um nome para
seu filho, o dá no Batismo, que o insere no seio da Igreja. “No Batismo, o nome do Senhor santifica o homem, e o cristão recebe o
seu próprio nome na Igreja. Este pode ser o de um santo, isto é, de um discípulo
que viveu uma vida de fidelidade exemplar a seu Senhor. O ‘nome de Batismo’
pode também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã. Cuidem os pais,
os padrinhos e o pároco para que não se imponham nomes alheios ao senso cristão”
(Catecismo da Igreja Católica, §2156).
Uma tradição muito forte que vem perdendo
espaço nos últimos tempos é a celebração do onomástico (santo com o mesmo nome da
pessoa). Ao escolher um nome de santo para o filho, os pais escolhem também um
padroeiro, um intercessor no céu que acompanhará por toda a vida aquela pessoa
com amor, suplicando a Deus por ela. Em alguns países, o dia do onomástico é mais
comemorado que o dia do próprio aniversário, com direito a festa, presentes e
muitos “parabéns”.
Os beatos Zélia Guérin e Luis Martin, pais de
Santa Teresinha, por exemplo, inseriram “Maria” no nome de todos os filhos,
como sinal de agradecimento à Virgem Santíssima.
Aos futuros pais, fica a preciosa dica: resgatem
esta tradição! Deem nomes santos aos vossos filhos e celebrem, junto com eles,
seus onomásticos. Isso com certeza os ajudarão na caminhada rumo à pátria
celeste.
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